"Francisco Moraes da Silva, Chico Tabibúia, do município de
Casimiro de Abreu, RJ, foi lenhador de 1954 a meados de 1988, quando recebeu a primeira parcela
do auxilio concedido pela I Bienal de escultura do Rio de Janeiro - para a qual foi um dos 20 artistas
selecionados, dentre 384 concorrentes - e passou a dedicar-se só a escultura em madeira.
Seu apelido, Tabibúia, resulta de ter abatido, por longo período, a árvore deste nome, utilizada
na confecção de tamancos.
Profundamente místico, quando jovem foi cambono de umbanda e desde então presta profunda reverência
a Exu, o bissexual deus africano, embora frequente a Assembléia de Deus, nos últimos anos.
Sua alta originalidade e valor artístico garantiram-lhe expor peças no Grand Palais, Paris,
no Museu de Arte Moderna, SP, no Museu de Arte de Brasília."
(texto de sua mostra no Museu Nacional de Belas Arte, RJ)