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Retrovar intimidade Por tudo isso que se esvazia e se corrompe minha amizade é profunda. Calo dentro de mim vazios e intermitências e ainda, no mesmo gênero, toda espécie de claridades. Não lhes dou voz. Em troca são mansos, não dão trabalho e às vezes quando assim assediados revelam finalmente seu lado cúmplice. É sempre assim. o xis da dêixis Aqui e agora o now e o here formam meu pícolo nowhere. – Onde é aqui? – implora agora (ambíguo umbigo) o que é. Aqui soçobra este now frágil. E agora, no fundo do poço, José? transportes De frescão até o Leblon – Metáfora! metáfora! – Vamos todos viajar – Metáfora! metáfora! De ácido ou de condução sempre é mão ou contramão. Metáfora é que é bom. laís Como te vejo, Laís? Bocas e olhos sutis, arco-íris, chafariz seco, para os imbecis. retícula Lentidão de outra face, elíptica e singular. É com cuidado que nossos desesperos vão folheando as latitudes íngremes. Silêncio e expansão. No colo das estrelas um paradoxo sorridente hesita. Sustos habituais, oscilações e álgebras de espécie pouco usual entrelaçavam seus sabores árduos. Esfriarão as técnicas do acaso? O halo, com vagar, se dividiu. um toque Estive algumas vezes só como um rochedo batido pelas bestas ondas verdes do mar adjacente. Só é como estar ausente no centro exato. Limita por dentro. O céu redondo, capa impermeável ou sobretudo lírico, acrescenta um toque de ironia ou de clemência: ave, algumas vezes chuva, no mínimo uma estrela. capa Marco Mancini editora Iluminuras ano 1993 |
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