Pólen
Novalis (Friederich von Hardenberg)
Tradução, apresentação e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho
Capa de Pólen |
Novalis
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Além de apresentar Hardenberg filósofo aos leitores de língua portuguesa,
este livro é também uma tentativa de mostrá-lo em sua imagem autêntica,
confirmando a observação de Richard Samuel: "O resultado principal dessas
novas investigações do material manuscrito é que a obra filosófica de
Friedrich von Hardenberg é, interna como externamente, muito mais coerente
e sistematicamente entretecida do que se reconheceu até agora".
"The unmistakable modernity of Novalis’ poetics derives its dynamic force from its adherence to the philosophical movement of German Idealism."
(Richard W. Hannah, PhD, Stanford University)
Poesia ingênua e sentimental
Friederich Schiller
Tradução, apresentação e notas de Márcio Suzuki
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Capa de Pólen
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Novalis
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A proximidade de Schiller (que se caracterizava a si próprio como
sentimental) com o romantismo só poderá surpreender àquele que não
considera o quanto os românticos se dedicaram ao estudo da Grécia
e de Roma. O presente volume tenta situar o pensamento schilleriano
no conjunto das reflexões estéticas do século XVIII, tratando de temas
como o da criação poética, do ingênuo e do sentimental, e da determinação
recíproca entre os gêneros da poesia e da arte. Neste ensaio, merecidamente
considerado clássico, o poeta e pensador alemão criou e conceituou a
oposição entre o artista "ingênuo" (natural, guiado pela inspiração, a
exemplo dos antigos) e o "sentimental" (autoconsciente, condenado à
reflexão, como são os modernos).
O conceito de crítica de arte no romantismo alemão
Walter Benjamin
Tradução, introdução e notas de Márcio Seligman-Silva
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Capa de O conceito de crítica de arte no romantismo alemão
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Walter Benjamin
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Os leitores acostumados à prosa poética de Benjamin poderão ficar surpresos
frente a este estilo bastante acadêmico e rebuscado; mas, se persistirem na
leitura, descobrirão, como num instigante jogo de esconde-esconde, não só
uma análise filosófica do primeiro Romantismo alemão, muito nova para a época,
mas também alguns dos temas e dos conceitos prediletos da reflexão de Benjamin,
que deseja pensar, ao mesmo tempo, religião e revolução.
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A farmácia de Platão
Jacques Derrida
Tradução de Rogério da Costa
Esta é uma das obras mais consagradas de Jacques Derrida. Tomando como
ponto de partida o diálogo do Fedro, de Platão, Derrida nos apresenta
aquela que considera sua questão central: escrever é decente ou indecente?
Trata-se, à primeira vista, de uma genealogia da escritura, encaminhada por
Sócrates e desdobrada por Derrida. A escritura, no mito de Theuth, é
apresentada como um phármakon, uma medicina, um remédio. Mas, como nos
faz notar o autor, esse é um termo de duplo sentido, podendo significar
remédio ou veneno, ser benéfico ou maléfico. Mas como lutar com essa
duplicidade, como ler nas camadas do texto platônico isto que não pára
de oscilar de um lado a outro?
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Sobre Kant
Gérard Lebrun
Organização de Rubens Rodrigues Torres Filho, tradução de Maria Regina Avelar Coelho da Rocha, José Oscar de Almeida Mendes e Rubens Rodrigues Torres Filho
Capa de Sobre Kant
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Gérard Lebrun
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Reunião dos escritos dispersos de Lebrun sobre a filosofia crítica de Kant,
tornando-os acessíveis à maioria do público, que não tem o hábito de consultar
revistas especializadas. A relação com Hume, ao qual uma frase famosa atribui
o condão de "despertar do sono dogmático", a descoberta da ilusão intrínseca
embutida na própria razão, a Dissertação de 1770, primeira elaboração da
distinção sensível-inteligível, a originalidade da "terceira crítica", a
Crítica do Juízo... Clara, rigorosa, malévola e bem humorada, atacando cada
um desses pontos, a fina escrita de Gérard Lebrun vai pondo em evidência,
nas páginas áridas e aparentemente enfadonhas desse clássico, o que há de
intriga, drama e paixão.
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